Introdução. A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais frequente de demência vinculada à idade. A perda de memória é um dos sinais clínicos de maior relevância, embora não seja a única manifestação, e não se altera de maneira uniforme durante todo o processo da doença. Desenvolvimento. As queixas de perda de memória motivam uma elevada percentagem de consultas médica entre a população idosa, mas nem todas implicam demência. A síndroma amnésica é a perturbação ou a ausência de memória. A psicologia e a neuropsicologia cognitivas sugerem que a memória humana não é uma função unitária, mas sim uma função que pode organizar-se em diferentes sistemas independentes. Alguns autores (Tulving, 1995; Van der Linden, 1998) identificam memórias distintas: memória primária ou do trabalho, episódica, semântica, procedimental, e sistemas de representação perceptiva. Dentro de uma perspectiva teórica de sistemas de memória múltiplos, a avaliação do funcionamento mnésico de um doente com DA implica examinar em que medida os diferentes sistemas de memória estão ou não afectados, mediante tarefas que reflectem o contributo de cada um dos referidos sistemas. No entanto, esta avaliação não é suficiente para obter um quadro completo da alteração do doente. Para além dos sistemas de memória, devem explorar-se mais em concreto as operaçãoes de tratamento efectuadas durante os processos de codificação e recuperação de uma informação. Esta análise cognitiva não pode limitar-se a exames laboratoriais (análise formal), mas deve antes compreender os défices do doente na vida do dia-a-dia (análise ecológica). O objectivo desta conferência é realizar uma actualização da memória desde as teorias de sistemas de memória múltiplos. Pretende-se, num primeiro momento, identificar as características das memórias distintas para, em segundo lugar, poder abordar as alterações que se produzem na DA e a forma como podemos explorá-las para optimizar o diagnóstico precoce da doença e o diagnóstico diferencial em relação ao envelhecimento. Apresentamos igualmente a evolução da alteração de memória nas diferentes fases da doença. Por fim, é discutida a pertinência dos paradigmas de sistemas de memória múltiplos.
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