Revisión

Formas de início da doença de alzheimer

M. Jódar-Vicente DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3212.2000163 OPEN ACCESS
Volumen 32 | Número 12 | Nº de lecturas del artículo 9.067 | Nº de descargas del PDF 1.099 | Fecha de publicación del artículo 16/06/2001
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RESUMEN Artículo en español English version
Introdução. Os primeiros estudos orientados no sentido de determinar o perfil neuropsicológico da doença de Alzheimer (DA) partiram da base de que esta doença é uma entidade homogénea. Tanto as observações clínicas como os trabalhos mais recentes demonstraram que a doença pode surgir com défices neuropsicológicos variados. Desenvolvimento. Embora esteja certo que os défices de memória se encontrem sempre presentes no processo inicial da deterioração, como consequência da alteração do hipocampo, que estes doentes apresentam, verifica-se uma grande variabilidade inter-individual nos défices corticais. Por outro lado, os avanços no terreno da epidemiologia, da neuroquímica e da neuropatologia apoiam a ideia de que a DA representa uma perturbação neuropsicologica heterogénea. Martin et al (1990) realizaram o primeiro estudo que tentou caracterizar subgrupos distintos em função da forma de deterioração inicial da doença. Como resultado do seu estudo, confirmado posteriormente por outros autores (Fisher et al., 1996, 1998), determinaram três subgrupos: os doentes que iniciam a doença com um padrão de maior deterioração nas capacidades de visão espacial, os doentes em que as capacidades mais alteradas são inicialmente as linguísticas, e um terceiro grupo no qual tanto as capacidades de visão espacial como as linguísticas se encontram igualmente alteradas. Os testes utilizados; a cópia de um desenho e o Boston Naming foram Test (BNT) demonstraram–se especialmente sensíveis na captação destas diferenças. Estes resultados foram confirmados utilizando imagens de tomografia computorizada por emissão de fotão único (SPECT), onde se observou que os doentes com maior deterioração direita também apresentavam maior hipofuncionalidade neste hemisfério, e que os com maior défice linguístico maior hipofunção no hemisfério esquerdo. Neste trabalho são apresentados três casos, extraídos dos registados para um estudo prospectivo em curso, que têm as mesmas características relativamente aos antecedentes pessoais, idade, sexo e tempo de evolução, mas que apresentam formas de início distintas, cada uma das quais corresponde aos padrões anteriormente descritos. Ao contrário dos estudos prévios, todos os doentes foram submetidos a um exame neuropsicológico completo constituído por uma bateria construída ad hoc para este estudo. CategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeurología del Lenguaje y la ComunicaciónNeuropediatríaNeuropsicologíaNeuropsiquiatríaPatología vascular
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