Introdução. A exploração clínica da linguagem deve fazer parte do exame geral do estado mental nos doentes com perturbação cognitiva difusa, com perturbação intelectual, de memória, etc. Objectivo. Abordar a exploração da linguagem até ao conhecimento e classificar a actividade linguística, através do estudo da afasia. Desenvolvimento. Analisaremos a diversidade semiológica da afasia, formas clínicas mais relevantes, utilizando um eixo de decisão diagnóstica que contempla características clínicas, neuropsicológicas e neuroanatómicas. Quanto mais contido for o estudo da perturbação afásica, mais difícil se torna enquadrar o caso numa determinada forma clínica. É uma realidade, que apenas podemos ver consultando as publicações médicas, o facto de cada vez haver maior número de indivíduos afásicos, que aparecem na categoria de afasia inclassificável. O estudo cada vez mais pormenorizado das perturbações neuropsicológicas faz com que nos deparemos com termos, como afasia progressiva primária, demência semântica e anartria ou afemia progressiva. Este grupo de manifestações linguísticas anómalas, que aparecem nas doenças degenerativas focais, podem criar uma certa confusão, não só no âmbito clínico-semiológico , como também no diagnóstico, na classificação e na abordagem evolutiva. Conclusões. Através do estudo da afasia podemos aprofundar o conhecimento do substrato anatomofuncional da linguagem, investigar os diferentes sistemas de processamento da informação, estudar casos com disfunções especiais e avaliar especificamente, caso a caso, os numerosos e complexos componentes da actividade linguística. [REV NEUROL 2001; 32: 483-8] [http://www.revneurol.com/3208/k080483.pdf]
Palavras chave.
Palabras claveClassificaçãoLinguagemNeuropsicologiaCategoriasCalidad, Gestión y Organización AsistencialDemenciaNeurodegeneraciónNeurología del Lenguaje y la ComunicaciónNeuropediatríaNeuropsicologíaNeuropsiquiatría
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