Introdução. Apesar de a sua incidência ser muito maior do que em qualquer outro período da vida, as crises do período neonatal são difíceis de identificar, já que os seus padrões não estão bem estabelecidos. devido ao insuficiente desenvolvimento anatómico, fisiológico e/ou bioquímico. Objectivo. Analisar a semiologia crítica durante o período neonatal, sua classificação e posterior evolução. Doentes e métodos. Efectuase um estudo retrospectivo de 60 doentes que sofreram crises convulsivas durante o período neonatal, seleccionados entre as crianças admitidas no Serviço de Neonatalogia do Hospital Infantil Universitários Virgem do Rocio de Sevilha, durante o período de 1990 a 1998. Foram manuseadas 22 variáveis médicas em relação à anamnese, exame neurológico, estudos de neuroimagem, EEG e fármacos utilizados.
Resultados Foram detectadas anomalias no exame neurológico inicial em 83,3% dos casos. O síndroma hipóxicoisquémico foi a etiologia mais frequente. Seguido das hemorragias, alterações metabólicas, cardiopatias, malformações e processos infecciosos. Do ponto de vista semiológico, as crises expressaramse por um aumento parcial ou generalizado do tónus muscular, seguido de clonus, hipotonus e crises subtis. O método de diagnóstico por imagem mais utilizado foi a ecografia cerebral. Foi encontrada uma significância estatística entre o aparecimento das sequelas e a precocidade de aparecimento das crises, o que não se verificou com a duração, semiologia nem a frequência. Conclusões. As crises do recém nascido são habituais no síndroma hipóxicoisquémico, e costumam apresentarse como alterações do tónus muscular. O fenobarbital continua a ser o fármaco de eleição no tratamento das crises no período neonatal
Palabras claveCrises neonataisEtiologiaSequelasSíndroma hipóxico-isquémicoCategoriasPatología vascular
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