Introdução. O diagnóstico diferencial de uma sìndrome parkinsoniana é amplio e complexo, porém a exploração clínica detalhada permite, freqüentemente, distinguir uma enfermidade de Parkinson idiopática (EP), de parkinsonismos que incluem outras patologias. Pacientes e métodos. Apresentamos 10 pacientes com uma idade média de 65,1 anos (intervalo: 60-70), 6 homens e 4 mulheres; encaminhadas a nossa consulta com o diagnóstico de EP, todos eles com antecedentes de quedas para trás e afetados, em todos os casos, por uma síndrome rígida acinética intensa, de 4,7 anos de evolução (intervalo: 4-7 anos), sem qualquer outro sintoma ou sinal atípico para uma EP idiopática, no momento da consulta. Todos os pacientes foram submetidos a uma infusão ev de apomorfina (APO) (8,9 mg/h, intervalo: 15-3 mg/h) durante um tempo médio de 5,4 horas (intervalo: 3-10 horas).
Resultados A melhora dos sintomas rígidos- acinéticos, em seis dos pacientes durante a infusão de APO ev, permitiu observar sinais que fugiam do diagnóstico de EP (fundamentalmente ataxia e diversos distúrbios dos reflexos posturais). Em nenhum caso, o estímulo agudo com L-dopa oral ou APO em bolos sc evidenciaram, de modo tão claro, o questionável do diagnóstico de EP idiopática. Em três dos casos não foi obtido resposta ao APO ev. Em um dos pacientes a intolerância invalidou o teste. Conclusões. A anamnese dirigida para descobrir a presença precoce de distúrbios posturais ou quedas para trás é indispensável para descobrir parkinsonismos atípicos. Em pacientes complexos, a infusão de APO ev permite, quando melhoram os sintomas dependentes da capacidade de resposta do estriado, comprovar sinais atípicos para o diagnóstico de EP. As características farmacocinéticas da APO e a possibilidade de administração ev durante horas aumentam a confiabilidade do teste.
Palabras claveApomorfina endovenosaEnfermidade de ParkinsonSinais atípicosCategoriasNeurodegeneraciónPatología vascularTrastornos del movimiento
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