Objectivo. Leva-se a cabo uma revisão actualizada sobre as possíveis causas celulares e moleculares subjacentes ao processo de envelhecimento cerebral assim como as doenças neurodegenerativas associadas. Desenvolvimento. A partir das lesões morfológicas e histológicas, que se detectam tanto em processos neurodegenerativos como durante o envelhecimento fisiológico, analisaram-se as causas que conduzem à perda de neurónios e de conectividade nervosa, assim como aos processos de reactividade glial, como base morfofuncional da deterioração dos processos cognitivo e intelectual que caracterizam a senescência. Todos estes dados estão correlacionados com as possíveis bases genéticas do processo de envelhecimento, levando a cabo uma revisão dos achados mais relevantes sobre senescência e morte celular obtidos em leveduras, moscas da fruta e nematelmintas. Após uma breve revisão sobre gerontogenes e mecanismos de apoptose, analisam-se as causas indutoras do processo de envelhecimento e neurodegenerescência, e interrelacionam-se as diferentes hipóteses que baralham as teorias mais actuais sobre o tema. Finalmente, integram-se todos os dados celulares, bioquímicos e genéticos, a partir do arranque de sistemas de transdução de sinais que provocam a elevação dos níveis de cálcio citosólico e o início do processo de morte celular. Conclusões. Diversas causas indutoras, as quais podem activar ou inibir grupos de genes, entre as quais se contam deficiências de factores neurotróficos, hipoxia e hipoglicemia, excitotoxidade, produção de radicais livres de oxigénio e de azoto, desencadeiam processos de morte neuronal responsáveis pelo envelhecimento e doenças neurodegenerativas associadas.
Palabras claveDoenças neurodegenerativasEnvelhecimento cerebralRadicais livres de oxigénioCategoriasNeurodegeneraciónNeurogeriatría
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