Introdução. Actualmente, o facto de conduzir um veículo a motor tornou-se numa necessidade social para grande parte dos seres humanos e é por esse motivo que a obtenção da respectiva carta de condução seja motivo de regulamentos contínuos, a fim de se irem adaptando às aptidões psico-físicas que são necessárias em cada momento para esse fim e que mudam com os avanços médicos e sociais. Desenvolvimento. Fazemos uma revisão da doutrina sobre esta questão em alguns dos países mais importantes e longe de uma uniformidade de preceitos, verifica-se uma disparidade, inclusive entre as jurisdições distintas do mesmo país. Em Espanha, é regulamentado no Código da Estrada (R.D. 772/1997) que a epilepsia pode ser um obstáculo para obter a carta de condução, do qual fazemos neste trabalho uma análise pormenorizada. Conclusões. Tentámos uma unificação de critérios quanto aos períodos livres de crises, modificação da linguagem relativamente a algumas delas, vigência da licença, uma análise do relatório médico e da responsabilidade do mesmo em caso de danos a terceiros por acidente de viação e propomos um debate aberto para concretizar este termos.
Palabras claveCódigo da EstradaCrise com perda de consciênciaCrises morféicasMioclonias que impedem a conduçãoRelatório médicoCategoriasAlteraciones de la concienciaEpilepsias y síndromes epilépticosTrastornos del movimiento
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