Trombolíticos e neuroprotectores no tratamento do doente com acidente vascular cerebral agudo
M. YepesDOI: https://doi.org/10.33588/rn.3203.2000524OPEN ACCESS
Volumen 32 |
Número 03 |
Nº de lecturas del artículo 13.534 |
Nº de descargas del PDF 1.758 |
Fecha de publicación del artículo 16/02/2001
Introdução. A doença vascular cerebral ocupa o segundo lugar entre as causas de mortalidade no mundo. Rapidamente, após o início do acidente vascular cerebral isquémico (AVC) agudo, forma-se um centro necrótico, área afectada de forma irreversível pelo processo isquémico, rodeada por uma zona com fluxo sanguíneo menos marcado. Embora os neurónios desta região, conhecida como ‘penumbra isquémica’ se encontrem em ‘silêncio eléctrico’, podem recuperar, caso se inicie tratamento eficaz a tempo. Desenvolvimento. O tratamento do doente com um AVC isquémico agudo deve abranger duas áreas: restabelecimento do fluxo sanguíneo e neuroprotecção. Apesar do conhecimento cada vez maior dos processos bioquímicos, genéticos e moleculares que têm lugar durante o processo de isquemia cerebral, o desenvolvimento de estratégias neuroprotectoras tem sido pouco animadoras. Pelo contrário, o restabelecimento do fluxo sanguíneo cerebral, é hoje em dia possível num grupo seleccionado de doentes. O sistema fibrinolítico é formado por uma proenzima inactiva, o plasminogénio, que pode ser convertido na sua forma activa, a plasmina, na presença de activadores específicos, tais como o activador do plasminogénio tecidular (t-PA) e o activador do plasminogénio tipo urocinase (u-PA). Conclusões. O efeito da terapêutica trombolítica deve-se à dissolução da fibrina presente no trombo oclusivo, com subsequente restabelecimento do fluxo sanguíneo da zona isquémica. Apesar o uso de trombolíticos mudou de forma dramática; o tratamento dos doentes com acidentes vasculares cerebrais isquémicos agudos na prática clínica, a sua administração, com risco significativo de hemorragia intracerebral, para além da estreita janela terapêutica, transformou este num dos campos mais controversos da neurologia actual.
Palabras claveDoença vascular cerebralIsquêmia cerebralNeuroprotecçãoCategoriasPatología vascular
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