Introdução. A causa mais frequente de disfunção das derivações de líquido cefalorraquidiano é a obstrução do catéter, que pode estabelecer-se de forma subaguda ou brusca. A obstrução súbita é uma complicação grave, porque implica risco de morte ou alterações permanentes da visão.
Caso clínico Apresentamos o caso de uma criança de sexo feminino, de 13 anos de idade, que 8 dias após a colocação de uma válvula de derivação ventrículo-peritoneal apresentou subitamente cefaleia, diminuição do nível de consciência, alterações pupilares e perda permanente da visão secundária a enfarte occipital bilateral. Conclusões. A via óptica e nervos oculomotores são especialmente sensíveis às alterações da pressão intracraneana e às deslocações das estruturas intracraneanas, pelo que os sinais neurooftalmológicos são mais sensíveis do que a TC para detectar a disfunção mecânica valvular, já que apesar da TC mostrar anomalias estruturais, não pode verificar o seu funcionamento, e a pressão intracraneana pode estar suficientemente elevada para causar uma lesão na via óptica sem reflectir uma ampliação ventricular na TC. Uma TC normal ou sem grandes alterações em comparação com os controlos anteriores não exclui um mau funcionamento da derivação. Se estiverem presentes sinais clínicos de aumento da pressão intracraneana deve considerar-se a possibilidade de disfunção mecânica da válvula e proceder-se à sua revisão, posto que pode tratar-se de uma urgência neurocirúrgica dado o risco de vida ou de perda permanente da função visual.
Palabras claveAmauroseEnfarte occipitalHerniação cerebralHidrocéfaloHipertensão endocraneanaVálvula de derivação
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