Objectivo. Com este trabalho propusemo-nos rever as características mais importantes das síndromas epilépticas parciais idiopáticas reconhecidas pela Classificação Internacional das epilepsias e síndromas epilépticas e de outras síndromas que já foram descritas, mas que ainda não foram incluídas na Classificação Internacional das epilepsias e síndromas epilépticas, com ênfase no quadro clínico, aspectos electroencefalográficos e na evolução. Desenvolvimento. As síndromas epilépticas parciais idiopáticas caracterizam-se pela ausência de lesão cerebral subjacente e défice neurológico ou intelectual, havendo na maioria dos casos uma predisposição genética definida. É frequente a presença de antecedentes familiares de epilepsia benigna. As crises começam em geral após os 18 meses de vida. O EEG interictal mostra uma actividade de base normal e frequentemente observam-se descargas epilépticas focais. Conclusões. Existem numerosas síndromas epilépticas parciais idiopáticas. Contudo, na sua maioria não estão incluídos na Classificação Internacional das epilepsias e síndromas epilépticas. Julgamos que se deve aprofundar o seu estudo e consideramos que a descrição de um maior número de casos e os avanços contínuos da genética contribuirão sem dúvida para uma melhor compreensão destas síndromas e à sua inclusão na Classificação Internacional das Epilepsias e síndromas epilépticas.
Palabras claveCrises parciaisEpilepsias parciais idiopáticasEtiologia desconhecidaPredisposição genéticaSíndromas epilépticas parciais idiopáticasCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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