Introdução. A cefaleia é um sintoma que surge ao longo da vida em 90% da população, e é impensável a realização de neuroimagem a todos os doentes com cefaleia. A indicação para neuroimagem é um tema controverso. Objectivos. Conhecer os motivos para a requisição da neuroimagem, na nossa área, na cefaleia primária e rentabilidade da mesma para o diagnóstico. Doentes e métodos. Estudámos retrospectivamente os doentes de duas consultas externas de neurologia aos quais se realizaram TAC ou RM devido a cefaleia durante o ano de 1998. Analisámos: idade, sexo, tipo de cefaleia, suspeita de diagnóstico, momento e motivo da indicação e se a neuroimagem modificou o diagnóstico.
Resultados Um total de 96 doentes cumpriam critérios de inclusão; 60% eram de sexo feminino com idade média de 38 anos. Em 71% dos doentes a impressão diagnóstica prévia à realização da neuroimagem foi cefaleia primária. Apenas 1% dos doentes apresentaram alterações da neuroimagem. Os motivos de requisição foram: aumento da frequência da hemicrania/falta de resposta ao tratamento (20), existência de aura (20), transformação da hemicrania(20) pressão familiar (17), início diário (2), sinal neurológico ou antecedente de suspeita (17), e sem motivo aparente (7). Conclusões. A cefaleia é a causa mais frequente de requisição de neuroimagem nas consultas externas de neurologia. Encontrámos uma elevada incidência de requisições de neuroimagem na suspeita de cefaleia primária, sendo os motivos mais frequentes as alterações habituais das características da hemicrania. Em 99% dos doentes a neuroimagem não modificou o diagnóstico.
Palabras claveCefaleiaCefaleias primáriasCefaleias secundáriasHemicraniaNeuroimagem na cefaleiaCategoriasCefalea y MigrañaDolorNeuroimagen
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