Introdução. Uma complicação pouco frequente das fracturas cranianas na infância é o quisto leptomeníngeo, também chamado fractura evolutiva. O quisto leptomeníngeo pós-traumático pode ocorrer em indivíduos adultos, mas é muito mais raro e é atribuído a uma fractura craniana sofrida na infância. Esta complicação é originada por uma rotura da dura mater através da qual ocorre a herniação da aracnóide pelas pulsações do líquido cefalorraquidiano. A manifestação clínica mais frequente consiste numa tumefacção ou proeminência de partes moles que se tornam evidentes na cabeça.
Caso clínico Descreve-se o caso de um homem de 47 anos com antecedentes de traumatismo craniano na infância que apresentou um quadro de entorpecimento do membro superior direito e desvio da comissura labialo da qual recuperou numa hora. Os estudos de neuroimagem mostraram uma destruição irregular do osso temporal direito e uma hipodensidade no tecido cerebral subjacente. A intervenção cirúrgica e o estudo histológico do osso demonstraram que se tratava de um quisto leptomeníngeo associado a um enfarte cerebral no seio de uma fractura craniana antiga. Conclusões. O quisto leptomeníngeo pós-traumático num doente adulto é originado por uma rotura da dura mater produzida por uma fractura craniana na infância, pode associar-se a um enfarte cerebral e é possível que surja exclusivamente com sintomas neurológicos focais transitórios.
Palabras claveEnfarte cerebralFractura evolutiva do crânioQuisto aracnóideQuisto leptomeníngeoTraumatismo cranianoTumor cranianoCategoriasCáncer y tumoresPatología vascularTraumatismos
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