Objectivos. Apresentar a fisiopatologia desta nova entidade conhecida como hidrocefalia externa do adulto. Desenvolvimento. Existe base suficiente para poder estabelecer as hipóteses patogénicas expostas. A hidrocefalia externa do adulto relaciona-se com traumatismos, cirurgia, hemorragias subaracnoideias e tratamentos neurocirúrgicos relacionados com aneurismas. Produz-se uma expansão do espaço subaracnóide e subdural por rotura de alguma parte da membrana subaracnoideia, o que produz a passagem de líquido para este compartimento. Em todos existem três factores fundamentais: a presença de alguma forma de hemorragia intra-craniana, uma lesão aracnoideia e uma quantidade excessiva de líquido cefalorraquidiano (LCR), por provável diminuição da sua absorção pelas granulações aracnoideias. O grau de alteração da reabsorção de LCR é o que condiciona o prognóstico destes doentes, independentemente da acumulação subaracnoideia da convexidade, ou subdural. No caso de se confirmar esta hidrocefalia, o doente beneficiará da derivação ventricular do LCR. Realiza-se uma classificação das diferentes formas de apresentação. Não está esclarecido em que momento da evolução se deve efectuar esta derivação, nem o tratamento da colecção extra-axial isolada na ausência de dilatação ventricular. Conclusões. A fisiopatologia da hidrocefalia externa do adulto constitui um desafio científico que assentará as bases do tratamento com derivação ventrículo-peritoneal
Palabras claveDerivação ventrículo-peritonealHemorragia subaracnoideiaHidrocefalia externa do adultoReabsorção do líquido cefalorraquidianoCategoriasPatología vascular
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