Introdução. A evolução da organização estrutural do neo-córtex do mamífero pode apenas ser apreciada com o estudo do seu desenvolvimento ontogenético. Desenvolvimento. Estudámos a sua evolução em embriões de alguns mamíferos (hamster, rato, murganho, gato e homem) pelo método de Golgi. O neo-córtex inicia o seu desenvolvimento com o estabelecimento de uma envólcuro plexiforme primordial (CPP) do telencéfalo. Esta CPP representa uma organização cortical primitiva partilhada por anfíbios, répteis e mamíferos. Da CPP derivam: o com seus elementos correspondentes (células de Cajal-Retzius (CR) e fibras aferentes primitivas de possível origem mesencefálica) e a subplaca com os seus (células intersticiais e fibras aferentes). A formação da CPP é um requisito para a subsequente formação da placa cortical (PC), de onde derivam os restantes envólcuros do neo-córtex. A migração neuronal ascendente, a diferenciação do neurónio piramidal e a disposição dos neurónios da PC ‘de baixo para cima’ são processos evolutivos sob o controlo das células de CR que segregam a glicoproteína reelin a qual atrai os neurónios para a, todos os neuroblastos guiados pela glia radial alcançam a o revestimento 1, estabelecem contactos com as células de CR, desenvolvem um dendrite apical e transformam-se em células piramidais. Sem perder o seu contacto original com a revestimento 1 nem o seu nível cortical, cada neurónio tem que alcançar anatomicamente o seu dendrito apical para acomodar a chegada dos seguintes e consequentemente todas assumem uma morfologia piramidal inicial comum. Os neurónios mais antigos possuem um dendrito apical mais largo e um nível apical mais profundo que as mais recentes. Subsequentemente, inicia-se a maturação morfológica e funcional, específica dos neurónios da PC que também progride ‘de baixo para cima’ e se encontra sob o controlo talâmico. Dois tipos neuronais vão-se formando ‘de baixo para cima’ (estratificação ascendente) no neo-córtex: neurónios que retêm os seus contactos originais com a revestimento 1 (a célula piramidal) e neurónios que os perdem (inter-neurónios estrelados), ficando livres para desenvolver morfologia, tamanho e terminações sinápticas específicas. A PC é uma inovação do mamífero que representa um núcleo biologicamente aberto e estratificado que, durante a evolução do mamífero, acrescenta novos estratos piramidais aos já existentes. Conclusões. Com base nas observações apresentadas, propomos uma nova teoria citoarquitectónica e uma nova nomenclatura, aplicáveis à evolução do neo-córtex do mamífero. A teoria concentra-se na estratificação ascendente do neo-córtex do mamífero e o aumento do número de estratos piramidais que reflectem as necessidades motoras de cada espécie.
Palabras claveEstratificaçãoEvoluçãoNeo-córtexNeurónio piramidalCategoriasNeurociencia básica
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