Revisión

Utilidade do topiramato como terapia adjunta a esquemas convencionais para a síndroma de Lennox-Gastaut

E. Alva-Moncayo, A. Ruiz-Ruiz [REV NEUROL 2003;36:453-457] PMID: 12640599 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3605.2002014 OPEN ACCESS
Volumen 36 | Número 05 | Nº de lecturas del artículo 8.994 | Nº de descargas del PDF 755 | Fecha de publicación del artículo 01/03/2003
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RESUMEN Artículo en español English version
Introdução. A síndroma de Lennox-Gastaut (SLG), entre os 2 e os 8 anos de idade, é caracterizada por uma tríade de crises epilépticas de diversos padrões, um atraso mental de grau variável, um electroencefalograma (EEG) com complexo de ponta-onda lenta de 1,5-4 Hz e conjuntos de actividade rápida centro-temporal, com uma resposta variável no controlo das crises epilépticas. Requer politerapia com associações de antiepilépticos convencionais e novos, entre os quais o topiramato, com resultados variáveis para o controlo das crises, particularmente nesta síndroma, onde se desconhece uma resposta no México. Objectivo. Conhecer a sua resposta ao associar topiramato (TPM) a outro antiepiléptico, para diminuir em mais de 50% a recorrência das crises e melhorar a qualidade de vida nas crianças mexicanas. Desenvolvimento. Foram incluídas cinco crianças com idade compreendida entre os 2 e os 15 anos de idade, com diagnóstico de SLG, e nas quais se utilizaram mais de três fármacos antiepilépticos convencionais, em que, após uma autorização prévia do responsável, avaliou-se a frequência, duração e os padrões clínicos das crises. Conhecendo a dose utilizada e os níveis séricos de cada um daqueles, que deveriam situar-se dentro dos níveis terapêuticos, realizámos, antes de iniciar TPM, um questionário Quolie 10. Foram incluídos os que durante dois meses não apresentaram modificações na frequência e duração das crises, para iniciar gradualmente doses a partir dos 2 mg/kg/dia até aos10 mg/kg/dia de dose máxima. Após diminuição da frequência e duração em mais de 50%, decidiu-se suspender mais de dois antiepilépticos, mantendo, contudo, preferencialmente o ácido valpróico. Os resultados obtidos em 15 crianças foi de remissão em mais de 50’% dos casos e uma melhoria da qualidade de vida das crianças, apesar de a duração variar de seis meses a um ano. Conclusão. Neste grupo de doentes é útil o TPM para o controlo ou remissão das crises, por conseguinte, sugere-se a sua administração na população mexicana em associação com o ácido valpróico ou com os novos antiepilépticos. Palabras claveÁcido valpróicoSíndroma epiléptica CategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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