Introdução. O hematoma subdural crónico (HSC) é uma entidade presente no dia a dia de qualquer serviço de neurocirurgia e, no princípio do século xxi, continuam a ser objecto actual de debate, as opções terapêuticas distintas. Objectivo. Comparar retrospectivamente os resultados obtidos a partir da realização de diversos tipos de técnicas cirúrgicas, diferentes modalidades de sistemas de drenagem, e a aplicação ou não de soluções intratecais perioperatórias. Doentes e métodos. Os dados foram obtidos através da revisão de 109 casos clínicos de HSC tratados entre 1996 e 2000, no Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Cruces (Bilbao). Foram analisados: a idade, o sexo, os antecedentes, a sintomatologia de apresentação, o tipo de tratamento, a evolução e o tempo médio de hospitalização.
Resultados O trabalho centrou-se na análise da taxa de recidiva do HSC, característica principal, e assim, segundo o tipo de técnica evacuadora, um buraco de trépano apresenta 17,2% de reacumulações, dois trépanos 31 %, uma trefina 50%, e uma craniotomia 66%. Segundo o sistema de drenagem, o subgaleal apresenta 33,3% de recidivas, o subdural 24,5% e o subduro-subgaleal 15,4%. As soluções intratecais apresentam 37% de reacumulações. Conclusão. Após o estudo de todos os dados, pode-se concluir que para o tratamento do HSC, a eleição é o buraco de trépano mais a drenagem subduro-subgaleal e solução intratecal, podendo ser benéfica em comparação com outras técnicas, embora com uma diferença mínima sobre a drenagem subdural.
Palabras claveDrenagem subduralDrenagem subgalealSoluções intratecaisTratamento
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