Revisión

Características e indicações da lamotrigina

M. Rufo-Campos [REV NEUROL 2002;35:74-0] PMID: 12373658 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.35S1.2002189 OPEN ACCESS
Volumen 35 | Número S1 | Nº de lecturas del artículo 9.836 | Nº de descargas del PDF 1.154 | Fecha de publicación del artículo 09/09/2002
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RESUMEN Artículo en español English version
Objectivo. No presente trabalho realiza-se uma extensa revisão dos mais recentes e principais estudos sobre a lamotrigina, composto feniltriazínico sem qualquer relação com os fármacos antiepilépticos conhecidos, comercializada num grande quantidade de países, e que de facto é considerada como um fármaco antiepiléptico de primeira linha. Desenvolvimento. Sabe-se que o seu efeito antiepiléptico deve-se fundamentalmente ao bloqueio dos canais de sódio sensíveis à voltagem, de forma mais eficaz nas células despolarizadas, obtendo como resultado a inibição pré-sináptica da libertação excessiva de aminoácidos excitadores, especialmente o glutamato e o aspartato. Nesta revisão são discutidos extensivamente os seus distintos mecanismos de acção, e comparam-se os diversos trabalhos de experimentação animal com a sua aplicação nos humanos e o seu resultado na clínica diária. Dentro dos aspectos metabólicos, analisam-se os motivos pelos quais nas crianças a indução enzimática é mais propensa do que nos adultos, tendo sido demonstrado que na infância, os doentes que tomam indutores e inibidores apresentam valores de semivida de lamotrigina que se situam entre os dos doentes que apenas tomam indutores e aqueles outros que tomam unicamente inibidores, produzindo o que se denomina ‘efeito misto’. Entre os seus efeitos adversos, destaca-se a presença de erupções cutâneas que podem conduzir à suspensão do tratamento, mas é necessário ter em conta que a percentagem de ocorrências desta reacção diminui de forma drástica ao seguirem-se as indicações posológicas correctas, começando pelo aumento gradual da dose. Conclusões. Após análise extensa dos resultados, evidenciam-se os novos campos de acção, abertos para a sua aplicação em outras patologias diferentes da epilepsia. Sublinham-se os efeitos positivos do tratamento, a sua utilidade nas crises epilépticas e as suas interacções em patologias diferentes da epilepsia, graças ao melhor conhecimento do seu mecanismo de acção. Palabras claveMecanismo de acçãoNovas aplicações CategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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