Introdução. 75% de todas as hospitalizações por traumatismos em crianças devem-se a traumatismo crânio-encefálico (TCE), enquanto que 70% das mortes ocorrem nas primeiras 48 horas, e refere-se uma mortalidade que flutua entre 20-35%. Estima-se que cada ano existem 600.000 consultas por esta causa, 300 em cada 100.000 crianças sofrem um TCE e cerca de 250.000 casos são internados. Doentes e métodos. Realizou-se um estudo de observação, descritivo, de todos os doentes com idade pediátrica, que foram assistidos no nosso Serviço de Urgências, no período compreendido entre Janeiro e Dezembro de 2001, e que sofreram um TCE, em qualquer das suas variantes clínicas. Para a classificação dos casos de acordo com a sua gravidade, utilizou-se a escala de coma de Glasgow (ECG), e para definir os resultados, a escala de resultados, também de Glasgow.
Resultados Foram analisados 339 casos com TCE, dos quais 329 (97%) foram ligeiros, oito (2,4%) moderados e dois (0,6%) graves; destes, 122 (36%), necessitaram de internamento hospitalar, e os restantes 217 (64%), foram tratados em ambulatório (todos com TCE ligeiros). Os exames complementares realizados foram Rx simples do crânio, 117 (95,9%), a TAC (tomografia axial computorizada) apenas realizada em três casos (2,5%). Na nossa série apenas se registaram dois falecimentos (1,8%) e não se encontraram incapacitados, de acordo com a ERG. Conclusões. O TCE ligeiro foi o mais encontrado na nossa série. A aplicação de sistemas de tratamento ajustados às condições de cada centro assistencial facilita a redução de internamentos por TCE ligeiros.
Palabras claveTratamentoTraumatismo cranianoTraumatismos em pediatriaCategoriasNeuropediatríaTraumatismos
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