Introdução. A epilepsia do lobo temporal é a mais frequente das epilepsias relacionadas com a localização e uma das mais refractárias ao tratamento farmacológico. A lobectomia temporal suprime as crises em muitos destes doentes, o que faz melhorar a sua qualidade de vida.
Caso clínico doente com 45 anos de idade, que iniciou crises parciais simples e secundariamente generalizadas na primeira infância; bem controlado durante a adolescência, aos 23 anos começou com crises parciais complexas, resistentes a diversos fármacos antiepilépticos. Realizou-se uma avaliação pré-cirúrgica completa e uma lobotomia temporal anterior esquerda aos 44 anos; evoluiu favoravelmente após cirurgia. O diagnóstico final foi de esclerose temporal mesial, associada a uma heterotopia neuronal subcortical da região para-hipocampica. Aplicado ao doente no sentido amplo, realiza-se uma discussão semiológica e etiológica, definem-se as bases que apoiam a cirurgia, as áreas que compõem a zona epileptogénica e as provas neurofisiológicas, de neuroimagem estrutural e funcional e neuropsicológicas que as medem. Desta forma, analisam-se as distintas técnicas de dissecção do lobo temporal, estabelece-se uma hipótese etiopatogénica em função dos resultados histopatológicos e comentam-se alguns aspectos gerais relacionados. Conclusões. O avanço no conhecimento fisiopatológico, o desenvolvimento dos meios de diagnóstico e cirúrgicos e a demonstração da sua grande eficácia e escassa morbilidade, consolidaram a lobectomia temporal como uma forma de tratamento radical na epilepsia do lobo temporal, que deve praticar-se precocemente, enquanto se demonstra a fármaco-resistência.
Palabras claveEpilepsia do lobo temporalEpilepsia refractáriaEsclerose da aste de AmmónEsclerose temporal mesialHeterotopia neuronalLobectomia temporalMigração neuronalCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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