H. Aréchiga[REV NEUROL 2003;36:49-60]PMID: 12577214DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3601.2002585OPEN ACCESS
Volumen 36 |
Número 01 |
Nº de lecturas del artículo 11.915 |
Nº de descargas del PDF 1.666 |
Fecha de publicación del artículo 01/01/2003
Introdução e desemvolvimento. As diversas funções corporais variam ritmicamente ao longo do ciclo de 24 horas. Estes ritmos circadianos possuem traços fenomenologicamente comuns e são gerados mediante mecanismos celulares e moleculares também comuns. O ritmo fundamental é produzido de uma maneira endógena por pacemakers celulares situados em diversas regiões do organismo; as estruturas mais conspícuas encontram-se no sistema nervoso central e são dotadas de células individualmente capazes de gerar o ritmo circadiano, de comunicarem entre si e de enviarem o sinal rítmico do tempo a outros elementos do sistema, que a transmitem até aos órgãos que efectuam as funções que acusam a modulação circadiana. O ritmo das células pacemaker é produzido pela acção de genes específicos, integrados numa dupla rede de retroalimentação negativa. A estrutura destes genes revela uma grande conservação filogenética. Os pacemakers circadianos, por sua vez, são sincronizados por estímulos ambientais de natureza rítmica, dos quais a luz é a melhor estudada; contudo, também actuam outros, como os alimentos, e inclusivé alguns factores internos, produzidos pela actividade metabólica. Estes sinais sincronizadores chegam aos pacemakers circadianos através de receptores e vias específicas. Demonstrou-se já a função de alguns neurotransmissores na acção sincronizadora. Conclusão. É necessária a integridade funcional deste complexo sistema biocronométrico para a manutenção da saúde. A sua alteração induz perturbações e aumenta a vulnerabilidade de algumas doenças.
Palabras claveCronobiologiaRelógios biológicosCategoriasNeurociencia básica
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