Introdução. A neurocisticercose (NCC) é a parasitose mais frequente do sistema nervoso central, embora no nosso país seja uma doença pouco frequente. A crescente incidência no nosso meio deve-se ao aumento da imigração procedente de países onde esta doença é endémica. Objectivos. Actualização da atitude a tomar perante a suspeita desta patologia. Doentes e métodos. Estudam-se oito doentes diagnosticados com NCC: idade sexo, nacionalidade, sintomatologia, provas de imagem com TAC e RM (forma clínica, tipo de quisto, localização, estádio evolutivo), provas de diagnóstico realizadas, tratamento administrado e duração do mesmo no caso de ser médico, e evolução clínica e neurorradiológica.
Resultados Todos os doentes eram de nacionalidade sul-americana, com idades compreendidas entre os 25 e 33 anos. O sintoma de apresentação mais frequente foi a crise comicial. Em dois doentes existia uma lesão única, enquanto que em seis era múltipla, e os oito doentes apresentavam a forma parenquimatosa. As provas serológicas de ELISA apenas foram positivas em 50% dos casos. O tratamento foi cirúrgico, inicialmente, num só caso, enquanto que nos sete restantes iniciou-se tratamento médico com albendazol; num destes casos foi ineficaz, pelo que também requereu cirurgia. Durante um período médio de seguimento de 10 meses observou-se uma evolução favorável de 100% dos doentes, encontrando-se todos eles presentemente assintomáticos. Discussão e conclusões. A NCC é uma infecção prevalente entre a população imigrante no nosso país. O tratamento com fármacos antiparasitários habitualmente é eficaz, reservando-se a alternativa cirúrgica para casos seleccionados. Consideramos que a duração do tratamento médico deve ser individualizada para cada doente, em função da evolução clínica e radiológica.
Palabras claveCrises comiciaisNeurocisticercose
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