A.M. Soprano[REV NEUROL 2003;37:44-50]PMID: 12861508DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3701.2003237OPEN ACCESS
Volumen 37 |
Número 01 |
Nº de lecturas del artículo 14.851 |
Nº de descargas del PDF 8.557 |
Fecha de publicación del artículo 01/07/2003
Objectivo. Efectuar uma revisão das principais técnicas disponíveis para a avaliação das funções executivas (FE) no âmbito neuropediátrico. Desenvolvimento. O termo FE aplica-se a um amplo espectro de processos vinculados à capacidade de organização, antecipação, planificação, inibição, memória do trabalho, flexibilidade, controlo e auto-regulação do comportamento, todas capacidades importantes para resolver problemas de um modo eficaz. As FE alteram-se em muitos quadros neurológicos e psicopatológicos, incluindo problemas de comportamento, linguagem e aprendizagem, doença obsessivo-compulsiva, ADHD, autismo, síndroma de Tourette, e Turner, Asperger, epilepsia do lobo temporal, etc. Isto justifica a necessidade de contar com instrumentos adequados parta aprofundar o conhecimento destas patologias, algumas das quais de consulta muito frequente na prática diária. Contudo, a extensão e a vacuidade do ‘constructo’ FE ocasiona que os recursos propostos para a sua avaliação sejam muito variados e até diferentes entre si, o que traz um certo grau de confusão. Por isto e com fins práticos, faz-se uma selecção e uma breve descrição das principais provas, em particular das que possuem normas para crianças e adolescentes. Conclusões. A avaliação das FE levanta numerosas dúvidas e problemas, devidos em parte à falta de um modelo teórico mais sólido e preciso. No entanto, nos últimos anos realizaram-se progressos baseados no desenho de novos testes, que enriqueceram a clínica e deixam vislumbrar um futuro promissor.
Palabras claveAvaliação cognitivaFunções executivasLobo frontalNeuropsicologiaPerturbações do desenvolvimentoCategoriasNeuropediatríaNeuropsicología
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