Introdução. A identificação de identidades reversíveis ou tratáveis na síndroma demencial é importante. Infelizmente, as demências não são reversíveis em todos os casos, pois em muitas ocasiões o doente não recupera o nível intelectual prévio; não obstante, isto não significa que a doença não seja tratável e que não se possa obter uma melhoria parcial ou prevenir e deter a progressão secundária do défice cognitivo. Desenvolvimento. A prevalência das demências reversíveis é em média de 15%. Os estudos de rotina são realizados para detectarem entidades tratáveis e incluem a realização de hemograma, velocidade de sedimentação globular, bioquímica, testes de função hepática, determinação sérica dos níveis de vitamina B12, folatos e electrólitos séricos, exame geral de urina e serologia para a sífilis. Testes especiais como perfil hormonal (em particular testes de função tiroideia), electroforese de proteínas e imunoglobulinas séricas, serologia para vírus da imunodeficiência humana, pesquisa de metais pesados, electrocardiograma, exame do líquido cefalorraquidiano e raios X do tórax devem realizar-se de acordo com o contexto clínico do doente. É recomendável realizar-se de forma rotineira estudos de neuroimagem; a tomografia axial computorizada sem contraste seria o estudo inicial. A ressonância magnética é mais útil na detecção de alterações estruturais mais subtis. O electroencefalograma, a tomografia por emissão de positrões e a tomografia computorizada por emissão de fotão único são contra-indicados como estudos de rotina. A biopsia cerebral está indicada apenas em alguns casos. Conclusão. As causas mais frequentes de demências reversíveis e tratáveis incluem alterações toxicometabólicas, infecções, uso de fármacos, a hidrocefalia obstrutiva, doenças psiquiátricas, auto-imunes e vasculares, entre outras.
Palabras claveDéfice cognitivoDemênciaNeuroimagemCategoriasDemenciaNeuroimagenNeuropsicologíaNeuropsiquiatría
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