Objectivo. O nível de desenvolvimento tecnológico actual nos meios de diagnóstico e tratamento das epilepsias obriga à concentração de determinados recursos nos denominados centros ou unidades de epilepsia (UE). Desenvolvimento. Embora uma grande parte dos doentes epilépticos possam ser diagnosticados e tratados por médicos não especializados em epilepsias, aqueles em que não haja certeza de diagnóstico e os que não tenham as crises totalmente controladas devem ser reencaminhados para as UE. A estratificação das UE faz-se em função do grau de complexidade dos estudos e medidas terapêuticas que nelas se praticam, fundamentalmente monitorização vídeo-electroencefalograma (EEG) e cirurgia da epilepsia; além disso, podem ser UE médicas e médico-cirúrgicas, tanto básicas como de referência. A sua adequação a um volume da população, deve ir-se adaptando aos demorados requerimentos médicos e sociais até que alcance o desenvolvimento óptimo, permitindo níveis elevados de eficácia e eficiência. As distintas UE regionais devem estar ligadas entre si funcionando com protocolos comuns de actuação, acordados entre elas e com um fluxo bidireccional dos doentes. Exigem-se requisitos mínimos em todas as UE que garantam a qualidade da assistência. Conclusão. Os médicos que assistem as pessoas com epilepsia, apoiados pela administração sanitária, devem promover a criação e o desenvolvimento das UE, para conseguir o máximo controlo possível das crises e uma melhor qualidade de vida do doente epiléptico.
Palabras claveCirurgia da epilepsiaDirectrizesEpilepsia refractáriaMonitorização vídeo-EEGUnidade de monitorização da epilepsiaCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosTécnicas exploratorias
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