Objectivos. Precisar a orientação terapêutica nas epilepsias e síndromas epilépticas idiopáticas relacionadas com a localização e as generalizadas. Desenvolvimento. Reviu-se a bibliografia recente relevante, assim como a praxis de duas unidades de neurologia pediátrica entre os anos 2000 e 2003, sobre um total de 118 doentes. Relativamente aos casos relacionados com a localização recomenda-se: 1. Tratamento com monoterapia; 2. Utilizar doses baixas, dado que qualquer fármaco antiepiléptico pode agravar uma epilepsia e em especial a EBIR; 3. Se as crises agravam com o tratamento, diminuir as doses em vez de aumentá-las; 4. Carbamazepina (CBZ) e oxcarbazepina (OXC) são fármacos de primeira escolha; clobazam (CLB) está indicado na EBIO e em algumas EPBI atípicas, nas quais ocasionalmente os esteróides em monoterapia podem ser úteis; o valproato (VPA) é uma alternativa para intolerâncias e agravamentos, e 5. Tratamento de dois anos, controlo de agravamento com electroencefalograma (EEG). Para o que se refere às epilepsias generalizadas idiopáticas: 1. O VPA em monoterapia é de eleição em todas as formas, controlando 48%; 18% controlam-se com VPA + lamotrigina (LTG); 2. A epilepsia-ausência da infância controla-se em 50% com VPA e em 85% com VPA + etosuximida (ESM); 3. LTG, CLB, topiramato (TPM) e Rivotril ® (clonazepam, CLN) são alternativas a considerar em todos os tipos de epilepsias e síndromas com fármaco-resistência, e 4. Na CGTC, eleger VPA em doses baixas na epilepsia mioclónica juvenil de Janz.
Palabras claveCrises tónicoclónicas generalizadasEpilepsia benignas da infânciaEpilepsia-ausência da infância e juvenilEpilepsias e síndromas epilépticas idiopáticasTratamentoCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosTécnicas exploratorias
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