Introdução. A serotonina é um neurotransmissor sintetizado a partir do triptofano que intervém no controlo do estado anímico, processos cognitivos, ciclo do sono, e síntese do líquido cefalorraquidiano, entre outros processos. A sua implicação na patologia humana deve-se geralmente à hipofunção. Existe, sem dúvida, uma complicação, cuja incidência real se desconhece, no que diz respeito ao tratamento com fármacos que incrementam a estimulação sobre os receptores 5-HT1A da serotonina, a síndroma serotoninérgica (SS). Do ponto de vista clínico, caracteriza-se pela presença de uma tríade que consiste em alterações mentais, dados de disfunção autonómica, e hiperactividade motora. Esta entidade não possui nenhum marcador biológico, e o seu diagnóstico baseia-se na verificação dos critérios propostos.
Casos clínicos Apresentam-se dois casos de SS, um dos quais secundário à combinação de risperidona e sertralina, descrita pela primeira vez na literatura. Em ambos os casos a evolução foi favorável com a instituição de medidas de apoio. Conclusões. Faz-se a revisão da fisiopatologia, o diagnóstico, o diagnóstico diferencial, e o tratamento do SS. Pretendemos destacar a potencial frequência elevada desta perturbação, ligada à utilização cada vez maior de fármacos modificadores da actividade serotoninérgica, e a habitual benignidade da mesma, uma vez reconhecida e instituídas as medidas de apoio adequadas.
Palabras claveAntidepressivosNúcleos do rafeSíndroma neuroléptica malignaSíndroma serotoninérgica
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