Introdução. O síndroma de disfunção autonómica pós-traumatismo crânio-encefálico é uma situação de hiperactividade adrenérgica produzida pelo descontrolo do sistema nervoso autónomo a nível central. A sua relevância aumenta tendo em conta a dificuldade da sua abordagem terapêutico.
Casos clínicos Apresentam-se os casos de um menino e uma menina, com 6 e 12 anos de idade, respectivamente, com traumatismo crânio-encefálico grave com lesões cerebrais importantes, que incluíam envolvimento diencefálica, mesencefálica e áreas de lesão axonal difusa. Desde a fase aguda, apresentaram episódios de hipertensão, taquicardia, hipertermia, hipersudorese e espasticidade em forma de crise, que delinearam inicialmente o diagnóstico diferencial entre sépsis, síndroma de abstinência a opiáceos e/ou benzodiazepinas e epilepsia. O tempo de coma foi muito prolongado e as crises mantiveram-se ao longo da fase de despertar até quase à alta hospitalar, apesar de se terem instituido diferentes tratamentos. Nos nossos casos, o baclofeno oral e o midazolam pareceram os mais eficazes. Conclusões. A disfunção autonómica é de difícil tratamento. Não existem tratamentos padronizados e ainda se especula sobre o seu promotor autêntico. Poderia pensar-se que a lesão central é a causa do processo e que a disfunção autonómica aumenta a lesão secundária e contribui para o agravamento funcional. Se tivermos em conta que a sobrevivência nas crianças é elevada, apesar da gravidade das lesões, e ainda que a disautonomia pode autolimitar-se no tempo, acreditamos que o seu tratamento é imprescindível se o objectivo final é minimizar as sequelas.
Palabras claveBaclofenoCriançasDisfunção autonómicaEspasticidadeHipertensãoSíndroma de abstinênciaTraumatismo crânio-encefálico graveCategoriasNeuropediatríaTraumatismos
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