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Diferenças entre doentes com AVC isquémico, espanhóis frente a europeus do centro e do norte: um estudo de casos e controlos

I. Beltrán-Blasco, V. Medrano, R. Sánchez-Pérez, J.M. Moltó-Jordà, J. Matías-Guiu [REV NEUROL 2005;40:193-198] PMID: 15765312 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.4004.2004512

OPEN ACCESS

Volumen 40 | Número 04 | Nº de lecturas del artículo 5.303 | Nº de descargas del PDF 533 | Fecha de publicación del artículo 16/02/2005

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RESUMEN

Introdução. Estudos realizados na população americana demonstraram diferenças entre raças na patologia vascular cerebral e na prevalência dos factores de risco vascular. Os poucos estudos sobre a população hispana encontraram uma maior prevalência de diabetes mellitus, assim como uma menor frequência de AVC cardioembólico e de ateromatose carotídea extra-craniana, em comparação com a raça branca de origem saxónica. Doentes e métodos. Realizámos um estudo de casos e controlos comparando um caso com dois controlos, por idade e sexo. Os casos eram indivíduos oriundos do centro e norte da Europa e os controlos eram indivíduos espanhóis. Todos tinham sido hospitalizados por AVC isquémico ou AIT. Comparámos a frequência de factores de risco (FR) convencionais, o subtipo de AVC isquémico e o estudo duplex das carótidas. Calculámos o odds ratio e os intervalos de confiança (IC) de 95% para dados comparados.

Resultados Os casos apresentaram com menor frequência hipertensão arterial (HTA), com uma OR de 0,45 (IC 0,24-0,83). Não encontrámos diferenças estatisticamente significativas na prevalência de diabetes, hipercolesterolemia, cardiopatia e fibrilhação auricular. Obtivemos uma maior frequência de AVC com melhoria rápida e de AIT nos casos respeitantes aos controles (OR de 3,73, IC: 1,72-8,07), que interpretamos como um erro de introdução. O estudo duplex das carótidas demonstrou estenose > 70% em 21,9% dos casos e em 13% dos controlos. Conclusões. O presente estudo não revela diferenças entre espanhóis e norte-europeus nos FR convencionais, salvo uma maior prevalência de HTA em espanhóis. A patologia carotídea grave parece ser menos frequente em espanhóis. Conviria para futuros trabalhos ter em conta outros FR (subfracções de colesterol, homocisteína, etc.), possivelmente ligados à raça e que poderão explicar as diferenças descritas. Palabras claveAVC isquémico Factores de risco vascular Raça CategoriasPatología vascular

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