Original

Hiperactividade na criança pré-escolar: descrição clínica

J. Vaquerizo-Madrid [REV NEUROL 2005;40 (Supl. 1):S25-S0] PMID: 15736088 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.40S01.2005037 OPEN ACCESS
Volumen 40 | Número S01 | Nº de lecturas del artículo 14.964 | Nº de descargas del PDF 3.571 | Fecha de publicación del artículo 15/01/2005
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RESUMEN Artículo en español English version
Introdução. A hiperactividade é uma alteração do desenvolvimento do comportamento caracterizado por uma actividade motora disruptiva que impede que o indivíduo estabeleça os laços sociais adequados e comunique com normalidade, parte essencial do desenvolvimento global da criança. É um sintoma inespecífico de diversas alterações neurocognitivas. A mais frequente é a perturbação por défice de atenção com hiperactividade (PDAH). Doentes e métodos. Apresenta-se o resultado de duas investigações. Na primeira, um estudo caso-controlo, analisou-se de forma comparativa como recordam o comportamento dos seus filhos durante os primeiros 12 meses de vida os pais de 50 crianças diagnosticados com PDAH. Separou-se a sintomatologia em 3 perfis clínicos (irritabilidade diurna, alterações nas condutas alimentares e disfunções do sono). Até 33% das famílias referia antecedentes de algum deles. 41% das crianças foram descritos como excessivamente inquietos, chorões ou irritáveis, e muito sensíveis aos ruídos e sobressaltos, e 42,7% tiveram dificuldade para adormecer ou manifestaram sono intermitente e despertares com choro. Para o segundo projecto de investigação, complementar ao anterior, elaborou-se um questionário anamnésico a que responderam os pais de 78 doentes diagnosticados com PDAH. O questionário recolhia a informação sobre os primeiros 5 anos de vida em 4 partes (28 itens): os comportamentos durante o primeiro ano de vida, o desenvolvimento psicomotor, o desenvolvimento do jogo, e a percepção geral dos pais sobre o seu filho (despistado-desatento, impulsivo, destruidor, imaturo, negativista, oposicional, outro). Mediante o modelo matemático de Rasch obteve-se o perfil clínico da casuística. Conclusões. A semiologia clínica apresenta-se de forma contínua durante os primeiros anos de vida. Os resultados da nossa experiência permitem-nos desenvolver uma metodologia de exploração clínica, centrada na valorização do desenvolvimento, o jogo e as habilidades de comunicação e socialização para permitir o diagnóstico diferencial do pré-escolar hiperactivo. Palabras claveHiperactividadePerturbação por défice de atenção com hiperactividadePré-escolar CategoriasNeuropediatríaNeuropsiquiatría
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