Autismo: modelos educativos para uma vida de qualidade
J. Tamarit[REV NEUROL 2005;40 (Supl. 1):S181-S0]PMID: 15736085DOI: https://doi.org/10.33588/rn.40S01.2005085OPEN ACCESS
Volumen 40 |
Número S01 |
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Fecha de publicación del artículo 15/01/2005
Objectivo. Mostrar a mudança que se está a produzir no âmbito da educação sobre as incapacidades de desenvolvimento, desde os modelos centrados na sintomatologia clínica e nas limitações das capacidades de adaptação, a modelos centrados em resultados pessoais avaliados em termos de qualidade de vida. Desenvolvimento. Para perceber estas mudanças, expõem-se algumas das chaves que originaram uma determinada construção cultural da incapacidade e como se está a proceder à mudança para modelos orientados no sentido da obtenção de resultados pessoais importantes. No autismo, como no resto das incapacidades de desenvolvimento, dava-se tradicionalmente ênfase especial à educação centrada nos sintomas e nas capacidades e pouca ênfase, ainda que até isso esteja a mudar, na educação centrada no indivíduo e na sua qualidade de vida. Estas mudanças pressupõem o desempenho de novos papéis por parte dos profissionais que prestam cuidados a estes indivíduos. Esses papéis consistem em unir a técnica à empatia e à ética e baseiam-se mais no papel activo da pessoa com autismo, nos seus direitos, interesses e opiniões. Conclusões. Os modelos de intervenção devem centrar-se especialmente na procura de resultados pessoais avaliados, orientados para uma vida de qualidade, e devem contar com a participação activa do próprio indivíduo e dos seus familiares.
Palabras claveAutodeterminaçãoEducaçãoIncapacidades de desenvolvimentoQualidade de vidaResultados pessoaisTratamentoCategoriasCalidad, Gestión y Organización AsistencialNeuropediatría
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