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Adequação da profilaxia anticoagulante em doentes com fibrilhação auricular

J. García-García, S. Calleja-Puerta, V. de la Vega-Cerezales, L. Benavente-Fernández, S. Rodríguez-Rodríguez, C. Hernández-Lahoz [REV NEUROL 2005;41:399-403] PMID: 16193445 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.4107.2005231

OPEN ACCESS

Volumen 41 | Número 07 | Nº de lecturas del artículo 5.694 | Nº de descargas del PDF 758 | Fecha de publicación del artículo 01/10/2005

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RESUMEN

Introdução. As evidências científicas demonstram que o tratamento anticoagulante constitui a profilaxia mais eficaz em doentes com fibrilhação auricular. Apresenta-se uma série de doentes com AVC e fibrilhação auricular conhecida e analisa-se a adequação do tratamento anticoagulante prévio em função das suas características clínicas e demográficas. Doentes e métodos. Estudo observacional prospectivo, que inclui doentes admitidos durante um ano num serviço de Neurologia por AVC agudo e com antecedentes de fibrilhação auricular não valvular. Comparou-se o perfil clínico e o prognóstico funcional de cada doente com o tratamento prévio.

Resultados Estudaram-se 50 doentes. 32% recebiam tratamento com anticoagulantes orais (ACO), 34% com antiagregantes plaquetários e 34% não recebia qualquer tratamento antitrombótico. Demonstraram-se diferenças estatisticamente significativas nos doentes tratados com ACO em comparação aos antecedentes de tratamento com digoxina, isquemia cerebral, insuficiência cardíaca e tipo de fibrilhação. Os antecedentes de hipertensão arterial, diabetes mellitus e a idade não influíram na sua prescrição. Encontrou-se uma tendência estatisticamente não significativa para uma clínica menos grave à admissão, e a um melhor estado funcional na alta, baseado nas escalas NIHSS e Rankin modificada, nos doentes tratados com ACO. Conclusões. Apenas 32% dos doentes recebiam tratamento prévio com ACO, embora mais de 90% tivesse indicações para tal. Os resultados obtidos sugerem uma necessidade de optimizar as medidas de prevenção primária, sobretudo quando se observa um melhor estado funcional final em doentes tratados com ACO. Palabras claveAnticoagulantes orais AVC Fibrilhação auricular Ictus cardioembólico Profilaxia Prognóstico CategoriasPatología vascular

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