Revisión

Perturbação de défice de atenção com hiperactividade em adultos: caracterização clínica e terapêutica

J.A. Ramos-Quiroga, R. Bosch, X. Castells-Cervelló, M. Nogueira, E. García-Giménez, M. Casas [REV NEUROL 2006;42:600-606] PMID: 16703528 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.4210.2005495 OPEN ACCESS
Volumen 42 | Número 10 | Nº de lecturas del artículo 10.989 | Nº de descargas del PDF 4.187 | Fecha de publicación del artículo 16/05/2006
Icono-PDF-OFF Descarga PDF Castellano Citación Buscar en PubMed
Compartir en: Facebook Twitter
Ir a otro artículo del número
RESUMEN Artículo en español English version
Objectivo. Actualizar os conhecimentos existentes sobre a perturbação de défice de atenção com hiperactividade (PDAH) em adultos, centrando os aspectos relativos à epidemiologia, diagnóstico, evolução e tratamento. Desenvolvimento. O reconhecimento da persistência da PDAH na idade adulta é relativamente recente. Apesar disso, durante os últimos anos recolheram-se evidências que sustentam a validade do diagnóstico em adultos. A prevalência do PDAH na população global adulta estima-se em cerca de 4%. Mais de 50% das crianças afectadas continuaram a apresentar esta perturbação na idade adulta. Os sintomas da PDAH podem manifestar-se de forma diferente nos adultos, mostrando menor hiperactividade e uma ligeira diminuição da impulsividade, mas mantendo-se os sintomas de défice de atenção. A PDAH na idade adulta está associada a graves repercussões económicas, laborais, académicas, familiares, assim como a acidentes de viação e à presença de outras patologias psiquiátricas (como dependência de drogas, oscilações de personalidade e depressão). Conclusões. Existem diferentes instrumentos psicométricos em espanhol para avaliar a PDAH nos adultos. A utilização de entrevistas estruturadas, assim como uma avaliação sistematizada das possíveis perturbações comórbidas, facilitarão o diagnóstico diferencial correcto. O tratamento farmacológico nos adultos é essencialmente o mesmo que nas crianças, mas adaptado ao peso. Existem ensaios clínicos com psicoestimulantes, destacando-se o metilfenidato devido à sua eficácia e segurança. Dentro do grupo dos fármacos não estimulantes, a atomoxetina é o melhor fármaco estudado nos adultos. Os tratamentos psicológicos cognitivo-comportamentais revelaram-se eficazes nos adultos com PDAH. Palabras claveDéfice de atençãoHiperactividadePDAHRevisãoTratamento CategoriasNeuropediatríaNeuropsiquiatría
TEXTO COMPLETO (solo disponible en lengua castellana / Only available in Spanish)