Revisiones en Neuro-oncología

Os receptores para imidazolinas I<sub>2</sub> como possível marcador de malignidade em tumores gliais humanos

L.F. Callado, J.M. Garibi, J.J. Meana [REV NEUROL 2006;43:476-480] PMID: 17033981 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.4308.2006173

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Volumen 43 | Número 08 | Nº de lecturas del artículo 5.943 | Nº de descargas del PDF 347 | Fecha de publicación del artículo 16/10/2006

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RESUMEN

Objectivo. Pretende-se expor os dados experimentais que apoiam a hipótese de que os receptores para imidazolinas do subtipo I₂ se possam avaliar como um marcador biológico de malignidade nos tumores cerebrais humanos de estirpe glial. Desenvolvimento. Os tumores gliais são o tipo de neoplasia cerebral mais comum nos humanos. Nestes tumores, a classificação e a determinação do grau de malignidade representam elementos-chave quando chega a hora orientar o tratamento do doente. No entanto, em algumas ocasiões, a correcta determinação do tipo de tumor está limitada pela subjectividade dos critérios histológicos empregues, dai que a procura de novos marcadores tumorais para os gliomas seja uma tarefa imprescindível. Neste contexto, demonstrou-se um aumento significativo da densidade de receptores I₂ nos gliomas humanos relativamente ao tecido cerebral normal e a outros tumores intracranianos de origem não glial. Além disso, este aumento de densidade correlaciona-se com o grau de malignidade dos tumores gliais, sendo a densidade de receptores I₂ nos glioblastomas multiformes 1,4 vezes maior que nos astrocitomas anaplásicos e 2,2 vezes maior que nos astrocitomas de baixo grau. Conclusões. Estes dados indicam que a medida da densidade dos receptores I₂, mediante tomografia por emissão de positrões, poderia empregar-se no futuro para realizar o diagnóstico e prognóstico dos gliomas humanos sem necessidade de recorrer a biopsias do tumor para o seu posterior estudo anatomopatológico. Palabras claveCérebro humano Malignidade Marcadores tumorais CategoriasCáncer y tumores

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