Introdução. As doenças peroxisomais dividemse em dois grupos: a) As que apresentam alterações em múltiplas funções dos peroxisomas, caracterizadas por deficiências em peroxinas e ausência ou diminuição do número de peroxisomas, e b) As alterações numa única função do peroxisoma. Desenvolvimento. Durante o período 19871997, utilizando como parâmetros diagnósticos os ácidos gordos de cadeia muito longa, plasmalogénios e ácido fitânico, diagnosticámos 116 casos de doenças peroxisomais em Espanha. A mais frequente (76%) foi a adrenoleucodistrofia ligada ao X (XALD). Dos cinco fenotipos descritos para esta entidade, a forma cerebral adulta apresentou uma percentagem superior na população espanhola (14%) que no resto das populações estudadas (13%). Os defeitos na junção do peroxisoma representaram 18%. O fenótipo mais frequente foi o síndrome de Zellweger (13 casos), seguido da adrenoleucodistrofia neonatal (5 casos), e do Refsum infantil (2 casos). Nestes dois últimos doentes, o estudo dos peroxisomas hepáticos mostrou uma distribuição em forma de mosaico. A condrodisplasia punctata rizomélica representou 3%, os defeitos isolados da ßoxidacão, 2%, e os da síntese de plasmalogénios, 1%. Na XALD, o diagnóstico do caso índice permitiu a detecção de 12 casos présintomáticos e 70 heterozigotos. O diagnóstico prénatal foi realizado em 10 ocasiões com 7 fetos afectados. A introdução do estudo da expressão da ALDP em fibroblastos, assim como o do perfil de ácidos orgânicos na urina traduziuse numa melhoria no diagnóstico destas doenças
Palabras claveDoenças peroxisomaisEspanhaCategoriasNeurofisiologíaNeuroimagenNeuropsicologíaTécnicas exploratorias
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