Introdução. As técnicas neurofisiológicas convencionais avaliam as fibras mielinizadas grossas. No entanto, o nervo periférico tem um componente de fibras mielínicas finas e amielínicas. Estas regulam aparelhos e sistemas dos que dependem as funções autonómicas assim como a sensibilidade térmica e álgica. Desenvolvimento. A detecção microneurográfica intraneural permanece restringida a laboratórios de investigação, visto que a técnica é complexa e invasiva, o seu rendimento é ainda escasso na clínica e parte dos componentes por estudar não têm acesso directo (cardiovagal). A necessidade de avaliar as funções reguladas pelo sistema nervoso autónomo (SNA) levaram à planificação de uma série de provas que, na maioria dos casos, se servem de respostas reflexas evocadas por estímulos conhecidos e estandardizados. A bateria escolhida deve ser não invasiva, reprodutível, específica, passível de fornecer dados relevantes sobre as funções investigadas, de tecnologia exequível e deve ser manejada conhecendo os factores fisiológicos e patológicos que modificam os resultados. A recente aplicação da análise espectral da variabilidade da frequência cardíaca e da tensão arterial fornece novas e interessantes perspectivas na quantificação da patologia SNA. O estudo da sensibilidade térmica e a termometria de extremidades proporciona informação sobre outro componente de fibras finas envolvido nas neuropatias periféricas. Conclusão. A correcta utilização do conjunto de provas mencionadas torna possível um conhecimento preciso e completo de todo o espectro de fibras que compõem o nervo periférico
Palabras claveAnálise espectral de frequência cardíaca e tensão arterialFunção sudomotoraReflexos cárdiorespiratóriosSistema nervoso autónomoTermografiaTermometriaCategoriasTécnicas exploratorias
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