Objectivo. Neste trabalho foram avaliadas, mediante estudos neurológicos e neuroandrológicos, as alterações urinárias e sexuais em doentes com esclerose múltipla (EM). Doentes e métodos. Em 41 doentes com EM, efectuou-se história clínica e exame física neurourológica, bem como um estudo urodinâmico completo que inclui fluxometria com medição de resíduo pós-miccional, cistomanometria e teste de pressão detrusor/fluxo miccional. Levou-se a cabo também um estudo electromiográfico selectivo do esfíncter periuretral e um estudo cisto-uretrográfico. Nos doentes que referiram disfunção eréctil ampliou-se o estudo mediante a aplicação de um teste de erecção com fármacos vasoactivos intracavernosos e de técnicas neurofisiológicas especiais que compreendem a obtenção dos potenciais evocados S2-S4 do músculo bulbocavernoso e dos potenciais somatosensoriais do nervo podendo.
Resultados Nos doentes com EM predominam os sintomas urinários mistos irritativos sobre os obstrutivos. A disfunção vesicouretral tipo neurónio principal foi o diagnóstico urodinâmico mais frequente. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre os sintomas urinários dos diversos diagnósticos urodinâmicos. 90% dos doentes com disfunção eréctil tinham associada uma disfunção vesico-uretral tipo neurónio principal, e 100% dos doentes com disfunção eréctil apresentaram desinergia vesículo-esfincteriana. Conclusões. Nos doentes com EM não existe correlação entre os sintomas clínicos e o diagnóstico urodinâmico pelo que este torna-se imprescindível não só para o diagnóstico, como também para o desenvolvimento de um tratamento adequado. O diagnóstico urodinâmico de desinergia vesículo-esfincteriana constitui um factor de risco para os doentes com EM, e, na nossa série, 100% dos casos com disfunção eréctil apresentaram também desinergia vesículo-esfincteriano.
Palabras claveBexiga neurogéniaDisfunção eréctilEsclerose múltiplaCategoriasEsclerosis múltipleInfecciones
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