L. RedondoDOI: https://doi.org/10.33588/rn.3201.2000085OPEN ACCESS
Volumen 32 |
Número 01 |
Nº de lecturas del artículo 15.936 |
Nº de descargas del PDF 1.134 |
Fecha de publicación del artículo 16/01/2001
Objectivos. Rever, resumir e actualizar o padrão de deterioração cognitiva presente na doença de Huntington (DH). Desenvolvimento. A DH é um paradigma da demência fronto-estriada, cuja deterioração cognitiva afecta três grandes domínios: a memória, a função executiva e as funções visuais espaciais. O défice de memória explícita afecta principalmente os processos de recuperação de informação. A memória implícita encontrase deteriorada na aprendizagem procedimental, mas não no priming. A disfunção executiva constitui um aspecto essencial que afecta a memória de trabalho, a atenção, a sequenciação e a planificação. As funções visuais espaciais complexas alteramse de uma forma importante e podem afectar o reconhecimento visual de figuras complexas e da mímica facial. Algumas destas alterações mentais referidas, podem ser objectivadas desde estádios pré-clínicos. Actualmente, dada a possibilidade de estabelecer um diagnóstico genético definitivo e o conhecimento neuropatológico da DH, considerase esta patologia um excelente modelo clínico para o estudo das funções cognitivas desempenhadas pelos circuitos corticoestriados. Conclusões. A partir de uma abordagem multidisciplinar estabeleceuse um modelo cognitivo em que se considera o estriado como uma estrutura fundamental na selecção da informação, a qual gerará a resposta apropriada, tanto motora, como de conduta, no contexto em que a se encontra inserida. A perda desta capacidade origina, uma inflexibilidade mental e a perseverança da conduta, aspectos típicos da perturbação cognitiva que caracterizam a DH.
Palabras claveCoreiaDemênciaDoença de HuntingtonCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsicologíaNeuropsiquiatría
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