Introdução. A doença de Alzheimer é 1,5 a 3 vezes mais frequente nas mulheres do que nos homens, embora este facto possa ser justificado pelo facto das mulheres serem mais numerosas como grupo. Nas mulheres é mais frequente e também mais intensa a afectação nas provas da memória semântica e da denominação. Desenvolviemtno. Os factores ambientais e genéticos predispõem de forma multifactorial um indivíduo susceptível ao desenvolvimento da doença de Alzheimer. Existe evidência acumulada de que nas mulheres um destes factores de risco é a falta de estrogénios na menopausa. Após a menopausa, os níveis plasmáticos dos principais estrogénios, o estradiol e a estrona diminuem. Foi sugerido que esta privação estrogénica aumentaria o risco das mulheres desenvolverem a doença de Alzheimer, podendo a terapêutica hormonal de substituição reduzir este risco. Os estrogéneis influem em vários sistemas de neurotransmissores: aceitlcolina, serotonina e norepinefrina. É sugerido um número de alvos metabólicos sobre os quais a terapêutica de substituiçõ pode actuar, melhorando a função cerebral ou atrasando o aparecimento da síndroma de demência tipo Alzheimer. É avaliada a possibilidade de actuar prospectivamente sobre os grupos femininos de risco. Consideram-se as possíveis provas neuropsicológicas a utilizar, tanto na população afectada, como na população em risco de desenvolver a doença de Alzheimer, de forma a avaliar o possível atraso no desenvolvimento dos sintomas desta entidade.
Palabras claveDemênciaDoença de AlzheimerNeuropsicologiaCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeurología del Lenguaje y la ComunicaciónNeuropediatríaNeuropsicologíaNeuropsiquiatríaPatología vascular
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