Introdução. A Neuropsicologia Forense estabelece uma avaliação pericial do presunto paciente com lesão cerebral, o qual necessita da protecção da Lei, atendendo à sua própria doença. Esta disciplina possui um papel fundamental no estudo das síndromas orgânicas cerebrais e, concretamente, nas demências. Desenvolvimento. A síndroma demencial é comum a um grupo de doenças e, portanto, as vias de acesso à demência são numerosas: doenças degenerativas, cardiovasculares, tumores cerebrais, sífilis, alcoolismo como factor tóxico, etc. Ao falarmos em demência referimo-nos a uma síndroma caracterizada por uma deterioração progressiva e global das funções cognitivas, com preservação do nível de consciência. Esta sintomatologia afecta a personalidade do indivíduo em quanto, que o seu comportamento e adaptação social ‘é razoável’. A diminuição ou perda das capacidades intelectuais da pessoa afectada por uma síndroma demencial implica também uma alteração da sua situação jurídica, dado que a sua capacidade de actuar encontra-se alterada. Assim, será necessário adoptar medidas protectoras para a sua pessoa e o seu património, assim como, se for necessário, promover um processo de incapacidade, cuja sentença será emitida por um juiz, o qual indicará o grau da mesma, o regime de tutela ou guarda a que se deve submeter o incapacitado e quem se designa como tutor legal.
Palabras claveNeuropsicologia forenseSíndroma demencialSíndromas orgânicas cerebraisCategoriasDemenciaNeurogeriatríaNeuropsicologíaNeuropsiquiatríaTécnicas exploratorias
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