Introdução. A asfixia perinatal e suas manifestações neurológicas constituem a causa mais importante de afetação cerebral e de seqüelas neurológicas em recém nascidos a termo. Os tratamentos de neuroproteção, no momento, em experimentação, permitem abrigar esperanças na redução destas seqüelas, mas estes tratamentos não são inócuos, por isso, deve-se realizar uma seleção dos pacientes aos que aplicar este tratamento.
Objetivo Analisar uma escala composta por variáveis recolhidas, desde o princípio do parto, até a quarta hora de vida, comparando a evolução neurológica dos pacientes. Com esta escala, nós tentamos estabelecer um critério de seleção de neonatos afetos de asfixia perinatal aguda, suscetíveis de receber tratamento neuroprotetor. Pacientes e métodos. Estudo retrospectivo de 50 pacientes com diagnóstico de asfixia perinatal. Confeiçoamos uma escala composta pelas variáveis seguintes: mecôniorrexis intraútero, registro cardiotocográfico patológico, reanimação no nascimento, Apgar para os cinco minutos, pH em artéria umbilical, exploração neurológica, afetação multisistêmica, crise convulsiva, acidose metabólica persistente e necessidade de ventilação mecânica na primeira hora de vida. Acompanhamos os pacientes, pelo menos durante um ano, por meio de revisões periódicas (exploração neurológica e estimação do desenvolvimento psicomotor de acordo com o teste de Brunnet Lezinne). A análise estatística usa o teste de chi quadrado, teste exato de Fisher, teste de Kruskal Wallis e a área debaixo da curva ROC. Resultados e conclusões. A escala apresentada constitui um método fácil, rápido e com significado estatístico para selecionar as asfixias perinatais de alto risco neurológico que se beneficiaria do tratamento neuroprotetor de resgate
Palabras claveAvaliação perinatalNeuroproteçãoParalisia cerebral infantilPrognóstico neurológicoCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculoNeuropediatría
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