Topiramato: antiepiléptico de largo espectro, administrado a 224 doentes com epilepsias refractárias
J.L. Herranz[REV NEUROL 2000;31:822-828]PMID: 12497322DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3109.2000343OPEN ACCESS
Volumen 31 |
Número 09 |
Nº de lecturas del artículo 5.811 |
Nº de descargas del PDF 306 |
Fecha de publicación del artículo 01/11/2000
Introdução. O topiramato (TPM) é um novo antiepiléptico com numerosos mecanismos de acção, cujas referências se apoiam quase exclusivamente nos resultados de ensaios clínicos com doentes seleccionados. Objectivo. Avaliar a eficácia e a tolerância do TPM nas circunstâncias habituais da clínica diária, num estudo multicêntrico em doentes não seleccionados com todo o tipo de epilepsias não controladas. Doentes e métodos. Em 224 doentes dos 4 meses aos 85 anos de idade com epilepsias não controladas, avalia-se a evolução das crises e o aparecimento de efeitos adversos quando se administra TPM.
Resultados 78% dos doentes responderam ao tratamento com TPM (redução > 50% da frequência das crises), e suprimiram-se as crises em 25% dos casos. Responderam ao tratamento com TPM (redução >50% de crises) 77% dos doentes com epilepsias parciais, 83% com síndroma de Lennox-Gastaut, 79% com epilepsia multifocal, 54% com síndroma de West e 69% dos casos com outros tipos de epilepsias; desta forma, desapareceram as crises em 31, 13, 15, 15 e 38% dos doentes, respectivamente. Embora 34% dos doentes tenham apresentado efeitos adversos, o TPM foi suspendido em 5% dos casos. Conclusões O TPM é um fármaco de largo espectro, eficaz em doentes com todo o tipo de crises e sindromas epilépticos, e com uma boa tolerância, quando introduzido de forma escalonada.
Palabras claveSíndroma de Lennox-GastautSíndroma de WestCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosTécnicas exploratorias
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