Introdução. Os estudos sobre a prevalência da doença de Parkinson (DP) são escassos e realizados por metodologias diferentes. Por este motivo não é possível conhecer o seu impacto sobre a saúde pública das Astúrias (Espanha). Objectivo. Avaliar a prevalência da DP nas Astúrias, a partir do consumo de fármacos anti-parkinsónicos (classificação terapêutica ATC N04A), num período compreendido entre 1 de Janeiro de 1997 e 31 de Dezembro de 1998. Material e métodos. Calculou-se a dose diária definida por 100.000 habitantes para cada fármaco anti-parkinsónico prescrito durante o período do estudo. Os registos de prescrição foram facultados pela Subdirecção de Farmácia do Ministério da Saúde e Consumo, cobrindo 100% da população.
Resultados A determinação da DDD por 100.000 habitantes para a prescrição de levodopa foi de 199,13 (IC95%: 172,4-228,6) casos por 100.000 habitantes, o que supõe 2.115 doentes com doença de Parkinson nas Astúrias (entre 1.827 e 2.423). Para o grupo com idade inferior aos 65 anos, a prevalência estimada é de 63,97 casos por 100.000 habitantes (IC95%: 49,4-81,7), e para o grupo com idade superior e igual aos 65 anos é de 668,19 casos por 100.000 habitantes (IC95%: 686,9-794). Conclusões. A prevalência estimada da DP nas Astúrias (Espanha) pode ser classificada em média-alta em comparação com os países vizinhos, contudo, os casos de DP em indivíduos com idade superior e igual aos 65 anos seriam mais baixos do que nos países vizinhos. As diferenças metodológicas entre as várias investigações realizadas não permitiram obter conclusões definitivas.
Palabras claveDoença de ParkinsonFármacos anti-parkinsónicosPrevalênciaCategoriasNeurodegeneraciónPatología vascularTrastornos del movimiento
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