Objectivo. Comprovar a validade diagnóstica dos procedimentos neurofisiológicos mais habituais na exploração das neuropatias compressivas e/ou por ‘entrapment’ do nervo cubital a nível do cotovelo. Doentes e métodos. Estudo de observação prospectivo realizado durante um ano que inclui 19 doentes com diagnóstico compatível de ‘entrapment’/compressão do nervo cubital a nível do cotovelo, diagnóstico neurofisiológico e comprovação cirúrgica, e de 49 doentes atendidos na nossa consulta por outros motivos não relacionados com patologia do nervo cubital. Variáveis estudadas; velocidade máxima de condução motora acima do cotovelo; amplitudes entre picos e as áreas compreendidas desde a primeira deflexão negativa até ao último pico positivo das respostas no punho e acima do cotovelo.
Resultados No grupo de indivíduos sem patologia do nervo cubital a velocidade de condução motora média foi de 58,07 m/s, com um intervalo de confiança de 5365; no grupo de doentes com diagnóstico específico, a velocidade de condução motora média foi de 47,26 m/s, com um intervalo de confiança de 43,7450,77. Não se achou relação entre idade e patologia, mas sim entre a velocidade de condução motora e a patologia. Conclusões. Observase, mediante regressão lógica, que as principais variáveis no momento de predizer a inclusão como patológico ou não, num indivíduo são, foi em primeiro lugar a velocidade de condução motora e em segundo o índice de amplitude.
Palabras claveCotoveloNervo cubitalNeuropatia focalNeuropatia por ‘entrapment’CategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculo
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