Introdução. Os doentes com esclerose múltipla (EM) desenvolvem tremores que podem afectar uma ou ambas as extremidades inferiores e/ou superiores, a extremidade cefálica e/ou a voz. Recentemente, a estimulação cerebral profunda do núcleo ventral intermédio (Vim) do tálamo (classificação de Hassler), utilizando estímulos eléctricos de alta-frequência (Vim-DBS, do inglês deep brain stimulation), tem vindo a substituir gradualmente a talamotomia do referido núcleo talámico. Desenvolvimento. Enquanto que a talamotomia é um procedimento que destroi a totalidade dos componentes neuronais de uma determinada área, a Vim-DBS é um método neurofisiológico selectivo que bloqueia os diferentes componentes neuronais em função da intensidade, duração e frequência dos impulsos eléctricos aplicados, bloqueando particularmente os componentes com baixo limiar. A EM é uma doença caracterizada por placas de desmielinização do sistema nervoso central. Desta forma, a monitorização neurofisiológica para localização dos princípios (Vim) permite menores dificuldades, identificação de placas, informar sobre o estado fucnional do Vim e aumentar a precisão. Os métodos utilizados nesta monitorização são o registo espontâneo e induzido da actividade multi-unitária neuronal, potenciais evocados talámicos, registados com semimicroeléctrodo e tetraeléctrodo, e as técnicas de micro e macroestimulação com os referidos eléctrodos.
Palabras claveEsclerose múltiplaEstimulação cerebral profunda crónicaMicroestimulação talámicaNúcleo ventral intermédio do tálamoPotenciais evocados talámicosCategoriasEsclerosis múltipleNeurofisiologíaTécnicas exploratoriasTrastornos del movimiento
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