Introdução. A definição fisiopatológica de asfixia perinatal (AP) não é prática na prática clínica, aonde se confundiram critérios distintos: alterações no registo cardiotocográfico, presença de líquido amniótico meconial, acidose metabólica, baixas pontuações no teste de Apgar, sinais clínicos neurológicos e não-neurológicos de lesão pós-asfixia, etc. Objectivos. 1) Analisar os diferentes critérios de definição de AP realizados em Espanha, e 2) Avaliar as diferenças epidemiológicas encontradas sobre a base da definição de AP adoptada. Materiais e métodos. Pesquisa bibliográfica no sistema PubMed durante o período 1994-1999 com a utilização da palavra-chave ‘perinatal asphyxia’. Foram revistos os artigos das seguintes revistas: Pediatrics, J Pediatrics, Eur J Pediatr, Pediatr Res, Am J Obstet Gynecol, BMJ, N Engl J Med, An Esp Pediatr y Rev Neurol. Critérios de inclusão: artigos originais sobre AP em recém-nascidos (RN) de termo, em que conste a definição aplicada em cada trabalho; foram excluídos outros tipos de artigos (cartas ao director, revisões, etc.) e os estudos comparativos com animais. Numa segunda parte, são revistos 11 estudos epidemiológicos sobre AP realizados em Espanha.
Resultados Um total de 24 artigos cumpriam os critérios de inclusão: cinco em Pediatr Res, quatro em Pediatrics, quatro em J Pediatr, três em Eur J Pediatr, três em An Esp Pediatr, três em Rev Neurol, um em Am J Obstet Gynecol e um em N Engl J Med. Confirma-se que cada grupo de trabalho utiliza uma definição diferente, tanto no número como na combinação de critérios utilizados, assim como nos pontos de corte das variáveis quantitativas (Apgar e pH umbilical). Não é habitual diferenciar a gravidade do evento asfíxítico. Dos 11 estudos de AP realizados no nosso país, encontramos importantes diferenças epidemiológicas: a frequência de AP varia entre 1,46 e 14,8% dos RN vivos, a frequência de encefalopatias em doentes com AP varia entre 8,6 e 89%, e a frequência de sequelas neurológicas pós-asfíxíticas varia entre 11,2 e 30,5%. Conclusões. É necessário estabelecer um consenso sobre a definição de AP (diferenciar as formas graves, qualitativamente as mais importantes, e as formas não graves, quantitativamente as mais frequentes), que permita estabelecer comparações homogéneas nos estudos epidemiológicos no que diz respeito à incidência e à mortalidade da AP.
Palabras claveBibliometriaDefiniçãoCategoriasInfecciones
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