Original

Défices neuropsicológicos na doença de Parkinson. Relação com variáveis clínicas

J.L. Sánchez-Rodríguez [REV NEUROL 2002;35:310-317] PMID: 12235558 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3504.2001015 OPEN ACCESS
Volumen 35 | Número 04 | Nº de lecturas del artículo 7.906 | Nº de descargas del PDF 1.718 | Fecha de publicación del artículo 16/08/2002
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RESUMEN Artículo en español English version
Introdução. Uma abordagem diagnóstica correcta do problema da demência relacionada com a doença de Parkinson deve basear-se numa história clínica exaustiva, com uma visão longitudinal do processo, em que se devem avaliar aspectos motores, comportamentais, cognitivos e sistémicos da doença e o grau de incapacidade que produzem. Portanto, após um exame neurológica pormenorizada, é necessária uma avaliação neuropsicológica que tente tipificar e quantificar os défices e o padrão de deterioração cognitiva. Dado que nos primeiros estádios da doença podem apresentar-se alterações cognitivas, está indicada uma exploração neuropsicológica do doente desde as fases iniciais, para seguir com controlos longitudinais. Objectivos. Numa tentativa de avaliar e determinar os défices neuropsicológicos associados a esta patologia, aplicámos uma bateria neuropsicológica exaustiva que nos permita aprofundar as diferentes funções neuropsicológicas. Pretende-se, além disso, relacionar o rendimento neuropsicológico destes doentes com distintas variáveis clínicas (anos de escolaridade, tempo de evolução, intensidade, idade de início, alterações motoras, depressão e tratamento dopaminérgico). Doentes e métodos. A amostra utilizada era composta por 50 indivíduos divididos em dois grupos em função do seu diagnóstico neurológico: indivíduos com doença de Parkinson (DP) e um grupo de controlo.

Resultados Revela-se uma redução significativa das pontuações que obtiveram os indivíduos com DP respeito os indivíduos do grupo de controlo. Conclusões. De acordo com as investigações actuais e com os nossos próprios resultados, consideramos que a DP idiopática não se acompanha de demência, mas apenas de certos défices específicos relacionados com funções corticais, de preferência do lobo frontal. A demência que se desenvolve nos doentes de idade mais avançada ou nos com evolução mais acentuada está mais relacionada com a idade do que com a intensidade dos sintomas parkinsónicos.
Palabras claveDemênciaDoença de ParkinsonFunções cognitivasNeuropsicologia CategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsicologíaNeuropsiquiatríaTrastornos del movimiento
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