Introdução. O nosso país conta com um dos sistemas de saúde mais desenvolvidos e de maior cobertura no continente americano. A epilepsia não foi, contudo, considerada um problema prioritário de saúde pública, pelo que não contamos com dados estatísticos da sua incidência, prevalência e impacto económico e social. Doentes e métodos. Revimos o que tem acontecido na consulta de neurologia do nosso hospital entre os meses de Janeiro e Agosto do ano 2000. Foram estudados os casos de 127 doentes com epilepsia e foram excluídos os doentes com convulsões febris e com convulsão unica associada à ausência de perturbação neurológica subjacente.
Resultados As características desta população são de ligeiro predomínio de doentes masculinos (55,11%) sobre os femininos (44,8%). A maioria dos casos não tinham antecedentes familiares de epilepsia e a idade média de início foi aos 20,062 anos. A epilepsia idiopática predomina em 48,3%; 26,77% criptogénicas e 25,19% sintomáticas. Destas, a causa mais frequente é a esclerose e a atrofia do polo anterior do, lobo temporal, seguida da doença vascular cerebral. Relativamente aos estudos imagiológicos, 96,06% contavam com TAC, RMN ou com ambas; 94,48% tinham EEG. A grande maioria recebe tratamento com um anticonvulsivante isolado (81,88%). Valproato e carbamazepina são os medicamentos mais utilizados e 51,96% dos doentes não tiveram crises durante um período mínimo de seis meses. Conclusões. A nossa avaliação indica que o país conta com os meios diagnósticos e terapêuticos necessários para o tratamento correcto dos doentes epilépticos. Pela frente existem grandes desafios, como dar um maior impulso a unidades de planeamento e programas de cirurgia. Também se deve trabalhar no âmbito das autoridades de saúde, uma vez que a epilepsia não é incluída num programa prioritário de saúde pública.
Palabras claveCriptogénicasTratamentoCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeurofisiologíaNeuroimagenNeuropsicologíaTécnicas exploratorias
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