Introdução. A microdiálise cerebral tem sido utilizada amplamente para estudar a libertação de neurotransmissores. Esta técnica apresenta múltiplas vantagens, como permitir trabalhar com animais vivos em movimento livre, infundir simultaneamente diferentes fármacos em diferentes pontos, implantando cânulas em coordenadas distintas; permite realizar estudos farmacocinéticos que exploram correlações com padrões comportamentais e estudar as alterações metabólicas, o que não é possível quando se efectuam determinações no tecido num estado post-mortem. Desenvolvimento. No presente trabalho faz-se um resumo dos principais resultados obtidos nos estudos de sensibilização e abstinência de distintos fármacos, e a abordagem que se tem feito no estudo da doença de Parkinson (DP) através da utilização desta técnica. Em relação aos estudos de sensibilização, foram estudadas as alterações temporais em diferentes padrões comportamentais que se modificam após a administração de anfetamina. A microdiálise permitiu também correlacionar as concentrações de dopamina com os referidos padrões comportamentais. Em relação à DP, a administração sistémica e central de levodopa e outros fármacos dopaminérgicos foi estudada em diversos núcleos dos gânglios da base bem como os seus correlativos comportamentais.
Palabras claveDoença de ParkinsonSensibilizaçãoCategoriasNeurodegeneraciónPatología vascularTrastornos del movimientoTrastornos metabólicos y tóxicos
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