Objectivo. Examinar aqueles aspectos das auras epilépticas que podem contribuir para melhorar a nossa compreensão desta manifestação epiléptica. Desenvolvimento. A aura epiléptica é a parte das crises que ocorre antes da perda de consciência e para a qual se mantem uma recordação. No caso das crises parciais simples, a aura é a crise na sua totalidade. Este fenómeno epiléptico é consequência da activação do córtex funcional por uma descarga neuronal anormal, unilateral, circunscrita e breve. O electroencefalograma de superfície é frequentemente fraco na detecção de mudanças durante uma aura isolada. A incidência de auras na epilepsia parcial permanece imprecisa e existem discrepâncias marcadas entre os autores. As auras viscerosensoriais e experimentais são observadas rigorosamente na epilepsia temporal. Uma sensação de medo é o sintoma afectivo mais comum, associado a descargas epilépticas de origem temporal mesial. Auras sensoriais espaciais, entre as quais se incluem as visuais, gustativas e vertiginosas, são mais frequentemente descritas na epilepsia extratemporal. As auras olfactivas são raras; contudo, quando ocorrem, a etiologia mais provável é um tumor que afecta a amígdala e o hipocampo. As auras somatossensoriais incluem sensações de adormecimento ou entorpecimento, sensação eléctrica ou, muito ocasionalmente, dor. Não existe um acordo na classificação de determinadas auras, entre as quais se incluem as auras motoras, cefálicas e sexuais. O diagnóstico diferencial é extremamente heterogéneo e inclui a disfunção vestibular, hemicrania, AVC, alterações autonómicas, intoxicação por drogas e perturbações psiquiátricas. Conclusão. As manifestações clínicas das auras epilépticas são extraordinariamente diversas e, portanto, o conhecimento da sua fisiopatologia, características, incidência e associação com os diversos tipos de epilepsia focal são a chave para obter um diagnóstico precioso
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