Introdução e objectivo. A estreita relação entre os meningiomas da fossa posterior e as estruturas vasculares importantes, o possível envolvimento de múltiplos nervos cranianos e a proximidade com o tronco cerebral, mostra a dificuldade da cirurgia neste tipo de lesões. Diferenças mínimas quanto ao local de implantação do tumor e suas relações anatómicas podem condicionar, tanto o tipo de abordagem cirúrgica, como os resultados pós-operatórios. Neste estudo distinguiram-se três localizações básicas (meningiomas clivais e petroclivais, petrosos ou do ângulo pontocerebeloso e do buraco occipital) podendo observar-se, por sua vez, diferenças significativas em cada uma das mesmas. Doentes e métodos. São apresentados 26 doentes submetidos consecutivamente a intervenção cirúrgica por meningiomas da fossa posterior, bem como os resultados cirúrgicos. Resultados e conclusões. Entre os resultados obtidos destaca-se: 1. Dos doentes submetidos a cirurgia, 24 eram mulheres e 2 homens. 2. A idade não constitui um factor determinante quanto à decisão cirúrgica. 3. A média do tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e o diagnóstico foi de 14 meses. 4. Os meningiomas petroclivais foram os mais difíceis de extirpar. 5. O tamanho do tumor influencia negativamente a situação clínica pré-operatória, assim como a morbilidade pós-operatória.
Palabras claveÂngulo pontocerebelosoBase do crânioClival e petroclivalFossa posteriorPetrososCategoriasTécnicas exploratorias
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